ORAÇÃO EUCARÍSTICA SOBRE A RECONCILIAÇÃO II
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo dar-vos graças e cantar vossos louvores, Deus Pai todo-poderoso, por tudo que operais neste mundo, por Cristo, nosso Senhor. No meio da humanidade dividida por inimizades e discórdias, sabemos por experiência que vós levais as pessoas a se converter e buscar a reconciliação. Pelo vosso Espírito Santo moveis os corações, de modo que os inimigos voltem à amizade, os adversários se deem as mãos e os povos procurem reencontrar a paz. É também obra do vosso poder, ó Pai, quando o ódio é vencido pelo amor, a vingança dá lugar ao perdão e a discórdia se converte em mútua afeição. Por isso, com os coros celestes, nós vos damos graças sem cessar e proclamamos aqui na terra a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai onipotente, louvado sois por vosso Filho Jesus Cristo, que veio em vosso nome. Ele é a Palavra de salvação para a humanidade, a mão que estendeis aos pecadores e o caminho pelo qual nos é concedida a vossa paz. Quando vos abandonamos por nossos pecados, vós nos reconduzistes à reconciliação por vosso Filho, que por nós entregastes à morte, para que voltássemos a vós e nos amássemos uns aos outros.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
E agora, celebrando a reconciliação que Cristo nos trouxe, vos pedimos: santificai estas oferendas pela efusão do vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue do vosso Filho que nos mandou celebrar estes mistérios.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!
Une as mãos.
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Antes de dar a vida para nos libertar, estando à mesa,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Depois prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, naquela noite,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice da bênção em suas mãos e, proclamando a vossa misericórdia, o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
Ou:
Pres.: Mistério da fé e do amor!
A assembleia aclama:
℟.: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!
Ou:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
A assembleia aclama:
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Fazendo, pois, memória da morte e ressurreição do vosso Filho que nos deixou esta prova de amor, nós vos oferecemos aquilo que nos destes: o sacrifício da perfeita reconciliação.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Pai santo, neste banquete salvífico, suplicantes, vos pedimos: aceitai-nos também com vosso Filho e dai-nos o seu Espírito para que nos liberte de tudo que nos separa uns dos outros.
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!
1C: Ele faça da vossa Igreja sinal de unidade do gênero humano e instrumento da vossa paz, e nos conserve em comunhão com o Papa N., o nosso Bispo N.*, os Bispos do mundo inteiro e todo o vosso povo.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
2C: Ó Pai, que agora nos reunistes, à mesa do vosso Filho, congregai-nos também na Ceia da comunhão eterna nos novos céus e nova terra, onde brilha a plenitude da vossa paz, junto com a gloriosa Virgem Maria, Mãe de Deus, os Apóstolos e todos os Santos, os nossos irmãos e as pessoas de todos os povos e línguas que morreram na vossa amizade,
Une as mãos
em Cristo Jesus, Senhor nosso.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.