Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

 Quinta-feira depois da Santíssima Trindade

SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO
SOLENIDADE

Onde a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo não for dia de preceito na quinta-feira, ela será celebrada, como no seu dia próprio, no domingo depois da Santíssima Trindade.

Antífona da entrada (cf. Sl 80, 17)
O Senhor os alimentou com a flor do trigo e com o mel do rochedo os saciou.

Diz-se o Glória.

Coleta
Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento nos deixastes o memorial da vossa paixão; dai-nos venerar de tal modo o sagrado mistério do vosso Corpo e Sangue, que experimentemos continuamente os frutos da vossa redenção. Vós que sois Deus, e viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Diz-se o Creio.

Sobre as oferendas
Senhor, nós vos pedimos, concedei benigno à vossa Igreja os dons da unidade e da paz, misticamente simbolizados por estas oferendas. Por Cristo, nosso Senhor.

Prefácio da Santíssima Eucaristia II ou I.

Antífona da comunhão (Jo 6, 56)
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele, diz o Senhor.

Depois da comunhão
Concedei-nos, Senhor, a participação eterna na vossa divindade que, no tempo presente, é prefigurada na comunhão do vosso precioso Corpo e Sangue. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.

A procissão se faça depois da Missa, na qual se consagra a hóstia que será levada processionalmente. Nada impede, no entanto, que a procissão se realize também em seguida a uma prolongada adoração pública depois da Missa. Se a procissão se faz logo depois da Missa, coloca-se, ao término da comunhão dos fiéis, o ostensório com a hóstia consagrada no altar. Terminada a oração depois da comunhão, omitindo-se os ritos finais, começa a procissão.

Terminada a comunhão dos fiéis, o diácono depõe sobre o altar o ostensório, no qual introduz respeitosamente a hóstia consagrada. Depois, o Bispo, com os seus diáconos, genuflete e volta para a cátedra, onde recita a oração depois da comunhão. 

Ⓔ Recitada esta, e omitidos os ritos de conclusão, organiza-se a procissão.  Preside o Bispo, revestido da casula, como na Missa, ou do pluvial de cor branca. No caso de a procissão não se seguir imediatamente à Missa, veste o pluvial. Convém que os cônegos e os presbíteros não concelebrantes revistam o pluvial por cima da sobrepeliz e do hábito talar. O Bispo, depois de impor incenso no turíbulo e o benzer, ajoelha diante do altar e incensa o Santíssimo Sacramento. Depois, recebe o véu de ombros, sobe ao altar, genuflete e, ajudado pelo diácono, toma a custódia, segurando-a com as mãos cobertas com o véu. 

Ⓔ Organiza-se então a procissão: à frente, vai o acólito com a cruz, ladeado dos acólitos que levam os castiçais com as velas acesas; seguem-se o clero, os diáconos que serviram à Missa, os cônegos e os presbíteros vestidos de pluvial, os presbíteros concelebrantes, os Bispos porventura presentes e revestidos de pluvial, o ministro com o báculo do Bispo, os dois turiferários com os turíbulos fumegando, o Bispo com o Santíssimo Sacramento, um pouco atrás os diáconos assistentes, depois os ministros do livro e da mitra. Vão todos com velas na mão, e aos lados do Santíssimo Sacramento levam-se tochas. Usar-se-á o palio, sob o qual vai o Bispo com o Santíssimo Sacramento, conforme os costumes locais. Se ele mesmo não puder levar o Santíssimo Sacramento, o Bispo acompanha a procissão, devidamente paramentado, de cabeça descoberta, com o báculo, mas sem abençoar, imediatamente antes do sacerdote que leva o Santíssimo Sacramento. Os outros Bispos, que porventura tomem parte na procissão, irão revestidos de hábito coral, atrás do Santíssimo Sacramento. 

No que respeita à ordem dos fiéis, sigam-se os costumes locais. O mesmo se diga quanto à ornamentação das praças e das ruas. Durante o percurso, se for costume e o bem pastoral o aconselhar, pode-se marcar uma ou outra “estação”, dando-se inclusive a bênção eucarística. Os cânticos e orações que se proferirem deverão orientar-se no sentido de que todos manifestem a sua fé em Cristo e se ocupem unicamente do Senhor. 

Convém que a procissão se dirija de uma igreja para outra. Contudo, se as circunstâncias locais o aconselharem, pode regressar à mesma igreja de onde partiu. Finda a procissão, dá-se a bênção com o Santíssimo Sacramento, na igreja onde terminou ou noutro local mais conveniente. Os ministros, diáconos e presbíteros, ao entrarem no presbitério, irão diretamente para os seus lugares. Depois de o Bispo ter subido ao altar, o diácono que está à sua direita recebe da mão do próprio Bispo, que está de pé, o ostensório e coloca-se sobre o altar. Depois o Bispo, juntamente com o diácono, genuflete e, tirado o véu, ajoelha-se diante do altar. 

Ⓔ Logo a seguir o Bispo impõe e benze o incenso, recebe o turíbulo do diácono, faz inclinação com os seus diáconos assistentes, e incensa o Santíssimo Sacramento com três ductos. Inclina-se novamente diante do Santíssimo Sacramento e entrega o turíbulo ao diácono. Enquanto isso, entoa-se a estrofe: Tão sublime, ou outro canto eucarístico. Depois, o Bispo levanta-se e diz: Oremos. Após uma breve pausa de silêncio, e enquanto o ministro, se for necessário, segura o livro diante do Bispo, este prossegue: Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento, ou outra oração do Ritual Romano. Recitada a oração, o Bispo recebe o véu de ombros, sobe ao altar, faz a genuflexão e, ajudado pelo diácono, segura o ostensório, mantendo-o elevado com as mãos cobertas pelo véu, volta-se para o povo e com ele faz o sinal da cruz sem dizer nada. Feito isto, o diácono recebe o ostensório da mão do Bispo e coloca-o sobre o altar. Bispo e diácono genufletem. 

Depois, enquanto o Bispo continua de joelhos diante do altar, o diácono leva respeitosamente o Santíssimo Sacramento para a capela da reposição. Enquanto isso, o povo profere algumas aclamação apropriada. E faz-se a procissão de volta à sacristia na forma habitual.